Ultrassonografia para endometriose
Quando as células endometriais crescem fora do útero, podem causar intenso processo inflamatório, responsável pelos sintomas da doença.
A endometriose pode se desenvolver nos ovários, nas tubas uterinas, na bexiga, no intestino, no peritônio (membrana que reveste a cavidade endometrial) ou, mais raramente, em outros órgãos.
Desta forma, é importante que mulheres que apresentam estes sintomas procurarem seus ginecologistas. Estes sintomas não devem ser negligenciados e a possibilidade de endometriose deve ser considerada nestas mulheres.
No entanto, infelizmente, ainda se leva muito tempo para se fazer o diagnóstico de endometriose. Em média, são 7,4 anos de sofrimento entre o início dos sintomas até o diagnóstico. Este tempo é geralmente ainda maior quando a doença acomete mulheres adolescentes. A identificação destas lesões na fase de investigação é de extrema importância para diminuir o tempo que se leva para o diagnóstico da doença.
Para o diagnóstico de endometriose, a história clínica é muito importante. O exame ginecológico é muito limitado e incapaz de identificar endometriose na grande maioria dos casos.
Por este motivo, são necessários exames complementares. A ultrassonografia transvaginal convencional pode mostrar cistos de endometriose nos ovários (endometriomas), mas outras formas de apresentação da endometriose, como as chamadas lesões profundas, exigem uma abordagem diagnóstica distinta. Neste caso a ultrassonografia específica para pesquisa de endometriose é indispensável. Este exame inclui uma etapa transvaginal e outra transabdominal e visa não apenas avaliar útero e ovários, mas também porções do intestino, bexiga, compartimentos pélvicos e parede abdominal. Deve ser realizado com preparo intestinal e por médico especializado.
Mesmo quando já se tem o diagnóstico de endometriose, a ultrassonografia específica para pesquisa de endometriose pode ser necessária para o planejamento de um eventual tratamento cirúrgico, pois pode determinar a necessidade de participação do proctologista e ou do urologista, caso o intestino e ou a bexiga estejam acometidos.
A ressonância magnética também é um excelente método para diagnóstico de endometriose e em muitas situações, complementa a ultrassonografia transvaginal, no entanto, a ultrassonografia transvaginal é mais barata e simples, geralmente mais disponível e não requer o uso de contraste endovenoso.
Apesar dos avanços tecnológicos, infelizmente não é sempre que os métodos de imagem conseguem identificar endometriose. A forma peritoneal de endometriose, por exemplo, que são lesões mais sutis e superficiais, não aparece em nenhum dos exames de imagem.
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